ABSTRAÇÕES

Aquarela Abstrata No. 1. Quando a deficiência te aprisiona dentro de casa devido ao calor e à saúde, às vezes é a arte que te salva.

AbstrArt faz parte de um projeto de pesquisa artística audiovisual que busca transferir conceitos expressivos e emocionais para a tela por meio de imagens em movimento e, portanto, intencionalmente carece de aspectos formais, narrativos e estruturais. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência ou um acidente casual no processo de produção.

Uma meditação transcendental sobre árvores murchas lutando para renascer. Um vislumbre fugaz das ocorrências aparentemente triviais da vida cotidiana. Um êxtase absoluto da intimidade física visto através de filmes em celuloide, nos quais a vida da emulsão está se decompondo: durante o confinamento, as filmagens foram 'desinfetadas' por desinfetante, limpador de superfície e gel desinfetante para as mãos, especificamente produtos químicos domésticos que supostamente 'matam 99,9% de bactérias e vírus' e que nos ajudaram a evitar a propagação do coronavírus. Retornar imagens que têm formas ao estado informe, na fragilidade física do meio cinematográfico, permite a percepção alucinatória do espectador da matéria em estado de contínua criação e dissolução. Através da evocação da tensão entre transitoriedade e continuidade, o filme desdobra a dialética da destruição e metamorfose.

RE:WILDING é um filme-paisagem. Uma composição visual. As imagens se baseiam em filmagens documentais que foram posteriormente sobrepostas e alienadas em um processo manual (sem uso de IA ou programas de computador avançados). Por meio da cópia, sobreposição e transformação. A música e o filme surgiram em paralelo. As cores das imagens correspondem aos sons da música.

Um encontro noturno e solitário com a natureza, este vídeo foi feito na forma de uma sequência de um único plano, onde a câmera permanece estacionária enquanto uma fonte de luz móvel revela o ambiente por meio de seu jogo de luz e sombra.

Uma anti-paisagem realizando sua própria aniquilação impossível e inevitável. As florestas do norte da Flórida são fragmentadas pela luz estroboscópica, oferecendo vislumbres de sua vitalidade e fragilidade. Com o tempo, essas fatias intermitentes do mundo natural se corrompem e se tornam ilegíveis, degradando-se em fluxos de dados confusos. À medida que a floresta falha em se preservar, ela exige que recalibremos nossa visão. Aviso contém luzes intermitentes que podem ser prejudiciais para espectadores fotossensíveis.

Diante de tanta exterioridade e cópia de imagens

Abstrações grávidas da experiência

Milhares de horas caminhando entre as luzes dos carros na estrada de Rubí.

Sem pessoas, apenas artefatos móveis de pele dura, solidão.

Dias e dias

camadas e camadas se sobrepõem

como pátinas pictóricas em movimento aleatório de 'automatismo psíquico'

ao ritmo de improvisações sonoras.

Imagens e música são assíncronas,

elas se acompanham como amigos de maneira hipnótica.

Elas me lembram as Constelações de Joan Miró, mas com movimentos que desenham abstrações com a luz que me salvam da escuridão da noite.

Hipnotizante, irreal, confuso, esta obra explora a profundidade abstrata das imagens e a percepção ambígua implicada por um ponto de vista. Estou ligado a ela porque, como todos os meus vídeos, surge do meu contexto espaço-temporal e não é encenado. Surgiu para mim em um dia de chuva intensa, devido a um vazamento no corredor do meu espaço de trabalho, quando tentei afastar a água com um rodo.

A série ‘Fio’ de Smith utiliza técnicas de costura por máquina para criar abstrações no filme que exploram a relação do meio com o movimento e a mecânica, bem como a relação entre passar o filme por uma máquina de costura e o filme passado ou 'rosqueado' através de uma câmera ou projetor.

Uma imagem em movimento de uma imagem estática, criada pela fotocópia direta em película transparente de 35mm utilizando a máquina de cópia no trabalho após o expediente.

É possível definir um território digital? A midiatização do mundo acelerou exponencialmente e atingiu todos os campos sociais, incluindo o campo da arte. O "locus" digital dominado por dados nos obriga a nos posicionar para estabelecer negociações permanentes de sentido. Minhas próprias gravações de campo foram reelaboradas pelo artista sonoro japonês Takuya Minakawa para a construção da trilha sonora desta peça experimental em vídeo.

Destruição do Campo é uma obra sobre o desaparecimento de cada elemento conhecível, sobre a desconstrução de um campo visual. O dispositivo revela perturbações visuais que o olho pode acompanhar com movimentos oscilantes em um espaço retangular. A destruição se torna um novo código, uma nova forma.

Agitação urbana, pausas, seguindo em frente, encontros e experiências diversas.

Listras de cores primárias e secundárias em movimento lateral e movimento diagonal inverso, subsequentemente sobrepostas, divididas e duplicadas. Isso foi apresentado como uma peça de dois projetores e pode muito bem funcionar para mais do que dois. 'Intervalos' podem ser pensados como um espaço entre duas coisas, uma pausa na atividade, um intervalo de tempo, a diferença de tom entre dois sons, a diferença entre duas cores, etc.