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REDES DE AFETO

 

O afeto cria um apelo a outras intensidades a fim de compor outras configurações existenciais em que as práticas experimentais geram condições para a invenção de novas possibilidades de vida, ou ainda, chegam a formular e a potencializar ecosofias, numa operação micropolítica. Afetar e ser afetado como ecopolítica.

A escuta é uma das dimensões mais distantes hoje de uma prática usuda nos meios mais conservadores e arraigados a uma política de uniformização da vida e dos modos de ser em sociedade. Na nossa sociedade capitalista impera a imagem, os princípios da visão dão a crer o que se vê. A imagem publicitária dos jornais, dos mecanismos de comunicação pré formatam o olhar e os modos de ver o mundo, criam necessidades que se proliferam nos desejos de consumo e consequente fidelização dos sujeitos a uma economia de mercado. Uma tentativa de volta à escuta é um chamado a valores de ancestralidade ameríndia em que escutar é o gesto primordial.

Uma escuta tátil que redimensione a visão talvez seja um princípio de ativação de sensibilidades em que as subjetividades se expressem e se contaminem com a existência do outro e o cinema experimental expandido seja um agente catalisador  enquanto processo de criação e fruição. 

Nesta 14a edição da nossa Strangloscope serão projetados trabalhos em transparências, slides, recortes de papel,  vídeos e filmes experimentais onde os gestos, texturas, porosidades sonoros e visuais criarão uma tessitura de rede de afetos que irão permear nossos debates, conversas e contatos aproximados pela integridade possível da presença e do diálogo. Que todos sejam bem vindos e que se faça o som e a imagem capazes de nos nutrir de esperanças, força e potência no caminho de abraçar a alteridade.

Duo Strangloscope

AFFECTION NETWORKS

Affection creates an appeal to other intensities in order to compose different existential configurations in which experimental practices generate conditions for the invention of new possibilities of life or even formulate and potentiate ecosophies in a micropolitical operation. To affect and be affected as ecopolitics.

Listening is one of the most distant dimensions today from a practice used in more conservative and deeply rooted environments that promote a policy of uniformity in life and ways of being in society. In our capitalist society, the image reigns, and the principles of vision lead us to believe what we see. The advertising image in newspapers and communication mechanisms preformat the gaze and ways of seeing the world, creating needs that proliferate in consumer desires and the consequent loyalty of individuals to a market economy. An attempt to return to listening is a call to the values of Amerindian ancestry, where listening is the primordial gesture.

A tactile listening that resizes vision may be a principle of activating sensitivities in which subjectivities express themselves and are contaminated by the existence of others, and experimental expanded cinema becomes a catalyzing agent in the process of creation and enjoyment.

In this 14th edition of our Strangloscope, works in transparencies, slides, paper cutouts, videos, and experimental films will be projected where gestures, textures, sonic and visual porosities will create a network of affections that will permeate our debates, conversations, and connections through the possible integrity of presence and dialogue. Welcome, everyone, and may sound and image be capable of nourishing us with hope, strength, and power on the path to embracing alterity.

Duo Strangloscope

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